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Basta de aceitar anomalia como normalidade ou fatalidade. Basta de confundir truculência com sinceridade. Basta de confundir desrespeito com senso de humor. Basta de confundir preconceito com preferência. Basta de aceitar falta de educação como simplicidade. Basta de compreender falsidade como ponto de vista. Basta de confundir negacionismo com escolha. Basta de desqualificar a ciência com teorias da conspiração. Basta de usar símbolos nacionais como representação sectária. Basta de intolerância no lugar de respeito às diferenças. Basta de aceitar verborragia como liberdade de expressão. Basta de contestar evidências com menosprezo e distorções. Basta de mentir em vez de difundir verdades.
Basta de maquiagem dos fatos. Basta de confundir inoperância com estratégia. Basta de governar com balões de ensaio. Basta de usar a boa fé e desesperançar. Basta de maus exemplos e condutas deploráveis. Basta de banalizar a vida. Basta de transformar ignorância em diferença de opinião e liberdade de pensamento. Basta de considerar a morte como fatalidade. Basta de confundir politização com posicionamento. Basta de semear ódio e dor. Basta de transformar doença em sentença de morte. Basta de justificar mais de 200 mil mortes como seleção natural. Basta de confundir vida com morte. Basta de morrer quase 1000 brasileiros por dia.
Basta desestimular a paz e incentivar a crueldade. Basta de confundir desobediência e desrespeito com liberdade individual. Basta de destruição. Basta de confundir segurança com armamento. Basta de apostar na cegueira em vez de na transparência. Basta de optar pelo obscurantismo. Basta de incentivar venenos em vez de saúde e cura.
Basta de desrespeitar. Basta de debochar. Basta de andar na contramão. Basta de conduzir à contramão. Basta de arrogância no lugar de humildade. Basta de conduzir o país para o abismo. Basta de confundir autoritarismo com democracia. Basta de asfixiar e sufocar por falta de oxigênio e de humildade. Basta de falta de compaixão, empatia e solidariedade. Basta de compreender bajulação com popularidade.
Basta de transformar o Brasil e os brasileiros em párias mundiais. Basta de promover a divisão sendo que é a união que fortalece. Basta de um presidente que conduz à morte e se alia ao vírus desestimulando as únicas medidas preventivas que a medicina recomenda: uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social. Basta de apologia à cloroquina em vez de à vacina.
Basta de histórias interrompidas. Basta de sonhos incompletos. Basta de famílias destruídas. Basta de desamor. Basta de ignorância e ausência de diplomacia. Basta desta política tóxica que nos asfixia a cada dia tirando a única forma de resgatarmos a vida: a esperança. Precisamos respirar fundo e gritar a plenos pulmões: basta! Basta presidente! Basta! Basta de insensibilidade! Basta! Basta de sofrimento! Basta!